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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O governo brasileiro condenou de forma firme, nesta sexta-feira (13), a recente onda de ataques de Israel contra instalações nucleares e fábricas de mísseis do Irã, ocorrida durante a madrugada.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) afirmou que “condena os ataques e acompanha com forte preocupação a ofensiva lançada na última madrugada”.

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“A ofensiva aérea israelense lançada na última madrugada contra o Irã configura uma clara violação à soberania desse país e ao direito internacional”, declarou o Itamaraty.

O ministério ressaltou que os ataques “ameaçam mergulhar toda a região em um conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial”. E solicitou o fim imediato das hostilidades.

De acordo com o governo israelense, os ataques realizados foram “preventivos” e tiveram como objetivo destruir instalações nucleares localizadas em Teerã. A ofensiva foi conduzida pela força aérea israelense.

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Também nesta sexta, a Embaixada de Israel no Brasil divulgou um comunicado no qual acusa o Irã de ser o “principal patrocinador do terrorismo global” e uma “ameaça existencial” a Israel.

Segundo a embaixada, o regime iraniano incentiva a “aniquilação do Estado de Israel” e, para isso, tem investido em um “extenso e clandestino programa de armas nucleares”.

“Israel tem o direito de se defender e lançou uma campanha de autodefesa, como último recurso, de forma precisa e poderosa”, afirma o comunicado.

Confira a nota do MRE na íntegra:

"O governo brasileiro expressa firme condenação e acompanha com forte preocupação a ofensiva aérea israelense lançada na última madrugada contra o Irã, em clara violação à soberania desse país e ao direito internacional.

Os ataques ameaçam mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial.

O Brasil insta todas as partes envolvidas ao exercício da máxima contenção e exorta ao fim imediato das hostilidades".

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