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Após a morte da brasileira Juliana Marins, um turista malaio se feriu na sexta-feira (27) após cair cerca de 200 metros no Monte Rinjani, na Indonésia.

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As autoridades do Parque Nacional do Monte Rinjani informaram que o incidente ocorreu por volta das 15h20 no horário local e que uma equipe de resgate foi acionada logo após o alerta da queda.

De acordo com o jornal Sinar Harian, da Malásia, a vítima fraturou o quadril e teve feridas na cabeça. Ele parou próximo a uma ponte próxima ao lago Sengara Anak.

O desfecho, no entanto, foi diferente. Na manhã deste sábado (28), os responsáveis pelo resgate informaram que o alpinista estava em estado estável e “capaz de realizar atividades”.

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Entenda o caso

A jovem de 26 anos foi encontrada sem vida na última terça-feira (24) após sofrer um acidente na trilha de um vulcão no Parque Nacional do Monte Rinjani. Natural de Niterói (RJ), ela realizava um mochilão pela Ásia desde fevereiro.

A tragédia teve início quando a mesma escorregou e caiu. Não se sabe quantas quedas ela sofreu, mas a mesma foi localizada ao menos em três pontos diferentes do penhasco. No dia 21 de junho, após a primeira queda, foi filmada por um drone de turistas espanhóis se movendo, a cerca de 300 metros da trilha.

Na segunda-feira (23), um drone com sensor térmico a localizou imóvel. Ela havia escorregado ainda mais, e os socorristas não conseguiram chegar até Juliana Marins porque, segundo relataram, a corda disponível era curta demais.

Na terça-feira (24), a equipe finalmente conseguiu alcançá-la, mas ela já estava morta — a 600 metros do ponto inicial. Um trauma contundente, que teria resultado em danos a órgãos internos e hemorragia, é apontado como a causa da morte, segundo a autópsia divulgada na sexta-feira (27) pelas autoridades.

"Encontramos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento", afirmou o especialista forense Ida Bagus Alit à imprensa.

De acordo com ele, não foram encontradas evidências que sugerissem que a morte ocorreu muito tempo após os ferimentos. Ele estima que o óbito tenha ocorrido em torno de 20 minutos após uma queda. A possibilidade de hipotermia também foi descartada, já que não foram encontrados ferimentos tipicamente associados à condição, como lesões nas pontas dos dedos.

"Por exemplo, havia um ferimento na cabeça, mas nenhum sinal de hérnia cerebral. A hérnia cerebral geralmente ocorre de várias horas a vários dias após o trauma. Da mesma forma, no tórax e no abdômen, houve sangramento significativo, mas nenhum órgão apresentou sinais de retração que indicassem sangramento lento. Isso sugere que a morte ocorreu logo após os ferimentos", esclarece.

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